Os e as eremitas são pessoas que se retiram da vida agitada para se entregar à solidão e à oração, no maior silêncio possível. Diz o documento 67 da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica:
"A vida eremítica se exprime na escolha de viver na busca intensa e exclusiva do olhar de Deus. Ela é movida pelo desejo de união íntima com Ele, a Ele somente entrega na mais rigorosa separação do mundo". (Introdução)
Há, segundo o documento 67 já citado, vários tipos de eremitas:
1- membros (clérigos/leigos) de Institutos de Vida Eremítica ou Semi-eremítica cuja vida é regulamentada pelo direito universal e próprio;
2- membros (clérigos/leigos) de Institutos de Vida Consagrada, monásticos ou apostólicos, que preveem a possibilidade de conduzir a vida eremítica disciplinada pelo direito próprio;
3- fiéis (clérigos/leigos) que conduzem a vida eremítica sem professar os conselhos evangélicos (cf. CIC, cân. 603 § 1);
4- fiéis (clérigos/leigos) que professam os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, por voto ou outros vínculos sagrados, nas mãos do Bispo diocesano (cf. CIC, cân. 603, § 2).
Em linhas mais simples, podemos dizer que há os eremitas diocesanos e os autônomos. Os diocesanos estão ligados a uma diocese e obedecem às orientações do Bispo e cada um (uma) combina com ele sobre como vai se sustentar e onde vai morar. Podem fazer os votos solenes.
Os autônomos têm que se virar sozinhos, tanto no sustento como na moradia. Geralmente, para que consigam executar esse propósito, trabalham uma parte do dia para se sustentarem. Quando esse trabalho toma uma grande parte do dia, seria mais específico os chamarmos de semi-eremitas. Os que já são aposentados conseguem viver o eremitismo na maior parte do dia.
O assunto é extenso. Se você deseja se aprofundar, visite o nosso blog ou o nosso site cujos links coloco a seguir:
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